sexta-feira, 13 de maio de 2011

Aborto legal: um debate ético entre médicos e juízes


Uma menina de 12 anos, grávida de gêmeos, resultado do estupro do tio, foi encaminhada para uma unidade de saúde credenciada para fazer o aborto legal. Porém, ao chegar lá, acabou sendo levada pelos médicos que a atenderam para a Justiça, que deveria decidir se ela poderia ou não realizar o procedimento. Este foi o estudo de caso apresentado pela pesquisadora do Instituto de Bioética, Direitos Humanos e Gênero (Anis) e da UnB, Débora Diniz, no Centro de Estudos da ENSP de 11 de maio, que debateu a objeção de consciência e aborto. Segundo a expositora, o conflito moral, e não o atendimento prestado, foi o principal obstáculo até que a criança conseguisse realizar a intervenção, levantando um debate ético entre médicos, promotores e juízes. O Ceensp teve ainda como debatedora convidada a pesquisadora da ENSP Maria Helena Machado. Os áudios das exposições estão disponíveis na Biblioteca Multimídia da ENSP.



APS deve se comprometer com os problemas de saúde
O modelo de gestão do Centro de Saúde da Praia dos Ingleses, em Florianópolis, Santa Catarina, foi apresentado pelo médico de família e comunidade Paulo Poli Neto em mais uma atividade do Ciclo de Debates – Conversando sobre a Estratégia Saúde da Família, na quinta-feira (12/5), na ENSP. O médico reforçou a importância do papel dos enfermeiros no cuidado à saúde, criticou os que reduzem a atenção primária em saúde (APS), a promoção e a prevenção e enfatizou: “O compromisso da APS deve ser com os problemas de saúde trazidos pelos usuários que acompanhamos.” A debatedora da mesa foi a psicóloga Sandra Arôca, da SMSDC/RJ, que abordou o matriciamento como ferramenta de acesso à integralidade do sistema. A apresentação e os áudios estão disponíveis na Biblioteca Multimídia da ENSP.
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